Entrevista realizada por Fúlvio Saraiva.

Nome completo: Aladje Mutaro Embalo

Idade: 23

Cidade: Fortaleza

Curso: Letras Português e Literaturas (UFC)

Nacionalidade: Guineense

1. Por favor fale sobre a diferença entre o modo de falar de seus pais e o modo dos jovens da sua idade de Guiné-Bissau.

A diferença que existe entre modo de falar dos meus pais, é que eles falavam só um dialeto étnico chamado fula, porque o povo guineense é um povo mais de 20 etnias que habitam o território da Guiné-bissau cada etnia tem o seu dialeto, esta dividido por região.

Enquanto os jovens da minha idade não falam só os dialetos étnicos, porque os jovens têm grande oportunidade no mundo de hoje que nunca os meus pais tiveram, pelo menos, os jovens da minha idade falam crioulo que é considerado uns dos dialetos nacionais, que mantem comunicação entre as etnias guineense, e não só crioulo e outras línguas internacionais para enfrentar o mercado mundial no caso de inglês, francês e espanhol etc... O português é a língua oficial da Guine-Bissau os dados revelam só 10% das pessoas que utiliza o português o restante da população fala inúmeros dialetos considerado como língua materna.

2. Como se estabelece a relação com o português falado em Guiné-Bissau e o português falado no Brasil?

O português falado aqui não é o mesmo falado na Guine-Bissau, por isso a necessidade de se estabelecer um acordo via C.P.L.P. para que, em breve, haja a redução dessas variações lingüísticas. Há de se respeitar, ainda, a influencia da regionalização no modo de falar, até porque, não é assinando um papel que tudo mudará: pelo contrario, as mudanças só serão possíveis por meio do dialogo e do consenso.

3. Que tipo de dificuldades você encontrou no português do Brasil?

A dificuldade que eu encontrei no português do Brasil é grande por falta de adaptação na escrita ate no modo de falar dos brasileiros. Quando eu cheguei ao Brasil não mim entendia nada, para mim os brasileiros fala muito rápido, relações agente, também os chuta que de vocês mim dificultou muito no ato de compreensão. Mas conforme o tempo no território brasileiro eu estou costumando de maneira de falar de vocês, através do contato do dia a dia conversando com as agentes e muito mais. Todos guineense que chega aqui depara com essas dificuldades, mas agente entende por causa diferença que existe entre os dois paises da mesma língua português.

4. Que idioma predomina em Guiné-Bissau e com que freqüência o português é utilizado?

Se há idioma majoritária, esse é o crioulo, ou língua guineense, que é falado por aqueles que vivem na capital e nos centros urbanos, embora conservem a língua autóctone, da própria etnia, como o principal veiculo de comunicação. Por isso, o português é utilizado na administração, no ensino, na imprensa e nas relações internacionais.

5. Em relação ao ensino da língua portuguesa, que diferenças você poderia anotar entre Guiné-Bissau e o Brasil?

Com uma taxa de analfabetismo que esta atualmente ao redor de 60% e uma rede escolar em estado precária, é um país que conta ate hoje com nenhuma livraria e dispõe apenas de uma editora privada, alem de uma fundação que, mantido por cooperação sueca, edita livros didáticos. Um país cujo idioma oficial o português, não é uma língua corrente, já que é falado por dez por cento de uma população, que esta dividida em pelo menos mais de 20 línguas étnicas.

6. Fale sobre coisas que você acha importante para quem venha a ler esta entrevista.

A entrevista tem grande importância para quem tem contato com ela. Para mim dá para entender que o ensino brasileiro esta cada vez, mas contribuindo de forma de ajudar melhorar o sistema do ensino da Guine-Bissau não só na Bissau em todos os paises áfrica da língua oficial portuguesa. Eu agradeço no fundo do meu coração fiquei muito alegre com esta entrevista.

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